MISTANÁSIA : a doença do século.
- Luiz Antonio - Psicólogo.
- 28 de mar. de 2018
- 2 min de leitura

A falta de confiança entre as pessoas que convivem em sociedade cresce a cada dia. Em meio a tantas utopias e as politicas públicas de ação sem menor possibilidade de raciocínio, o estado de pobreza social tem contribuído sobremaneira para um tipo de luto eminente, sentimentos rasteiros, bem como a necessidade de luta pela sobrevivência em uma busca interminável, muito das vezes sem vencedor o que afasta mais ainda a idéia de valor a vida e consequentemente ao ser humano, a um dos outros no que tange o seu dever moral, o dever protetivo instinto natural de manter íntegro o direito de ir e vir de cada pessoa que cumpre com as suas obrigações, deveres e a preservação da vida dadivosa, aquilo que nos mantém prazerosos por gozar a vida, e não gozar dela.
O problema da negligencia em relação ao outro, seu conceito, além da falta de apoio para tomada de decisão assertiva frente a possível morte diária do ser humano em situação de violência e desamparo, tem sido por falta de critério e auto estima em relação ao mundo, pessoas buscam defender seu espaço e se proteger não percebendo ou olhando o próximo ao lado por onde esteja, mesmo sabendo que poderiam estar no mesmo lugar do preterido á qualquer momento, uma verdadeira grade de efeitos muito das vezes inevitáveis.
O termo Mistanasia embora pouco discutido parece explicar e definir bem a situação do mundo desde os seus primórdios, de acordo com a literatura encontrada na OMS define o esquema como morte, tendo como vítima a sociedade civil, seja a morte em seu tempo real ou fora dele.
A Mistanasia ou Eutanásia social quer dizer acima de qualquer coisa, a distorção de amor próprio, tendo como consequência a negação do outro. Este tipo de equívoco merece atenção e podendo ser ressignificado a partir de nossa casa, de forma educacional orientada, mesmo sabendo que os orgãos regulamentadores dos poderes legislativo e judiciário em gestão não atendem expectativas de direito a vida no mundo, apontando tanto desleixo frente a segurança dignidade a vida humana.
Concluindo, s
eria necessário uma releitura hermenêutica pós contemporânea á titulo reflexivo reintegrativo para os atores principais na sociedade, homem, mulher, crianças, animais e natureza, por conta da influencia e dependência de cada elemento como parte fundamental para vida.