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PSICOLOGIA E RELIGIÃO NO CONTEXTO HOSPITALAR.

  • Luiz Antônio da Silva - Psicólogo Clinicoa
  • 2 de jul. de 2017
  • 4 min de leitura

O discurso no setting de terapia.

A psicologia e a saúde no contexto hospitalar são objetos negociados no cotidiano, podendo ser diacrônicos e sincrônicos possibilitando a criação das tais representações sociais, simbólicas, experienciais vividas e sentidas dando margem à formação das chamadas cognições quentes, isso envolve a formação de crenças centrais também oriundas de imagens boas ou ruins contribuindo para os conceitos rígidos que cada ser humano desenvolve ao longo de sua existência que entendido como verdade tem não só a função de definir a sua atitude relacionada a alguma coisa, como também os possíveis sentimentos disfuncionais existenciais na vida do sujeito, o que pode comprometer de forma indubitável para um comportamento desajustavel frente a uma determinada situação na vida. Esse processo, que chamamos de processo de funcionamento cognitivo, vão designar variáveis idéias e comportamento frente ao binômio saúde e doença envolvendo a pessoa.

Várias correntes psicológicas sempre tenderam a buscar respostas para os porquês relacionados à visão de mundo e o comportamento humano tentando relacioná-los a um melhor ajuste, ou um plano para entendimento mais assertivo, porém á tanta modernidade, a vida parece se torna cada vez mais banal no que tange o dever moral no mundo.

A psicologia tem a sua função no contexto hospitalar, e, diga-se de passagem, de extrema importância para mediar à relação do hospitalizado, ou melhor, da pessoa em processo de doença envolvendo a sua expectativa de cura e de vida, valorizando alguns aspectos culturais e religiosos a titulo de contribuição para recuperação de cada doente internado.

A hospitalização envolve complexidades muito além de problemas físicos ou crônicos, ás experiências pretéritas de cada pessoa envolvendo essa psicossomática tem a sua influência para a formação de sua atitude, ao que se pode incluir uma crença religiosa de apoio qualquer em que a pessoa se identifique.

A brilhante frase apontada por Jung, um dos maiores precursores da psicologia analítica diz que se pode deter ou aprender todas as técnicas e teorias, mas ao tocar uma alma ser apenas outra alma pode fazer pensar que a muito mais de nós num processo de cuidado em lidar com o humano que os conhecimentos específicos e que não devem ser suprimidos do processo, mas também deixá-los a cargo de total desfecho, deve ser uma atitude rica em percepção e sensibilidade.

As diferenças entre a população humana sempre existiu assim como as várias religiões tendo cada uma delas a sua função na vida e na sociedade o que é importante seguir respeitando as suas diretrizes para o exercício do dever moral e o caminho da tão esperada e desejada salvação: O alívio de todas as coisas.

É importante que no hospital a psicologia ativa possa ocupar mais o lugar da psicologia passiva, essa da observação e da escuta elaborada, embora a segunda tenha a sua função em momentos que a escuta possa refletir as respostas desejáveis ao hospitalizado, seja através do comportamento do profissional envolvendo sua linguagem corporal e ao sim e o não momentâneo para tomada de decisão.

“““ Fico eu cá pensando perguntando com os meus botões”em como será que os mais importantes teóricos da psicologia pensariam neste contexto em meio tanta descrença e banalização da vida nos dias de hoje? Fenômeno, relação, ciência, espiritualidade ou simplesmente o "é" da coisa. “?”

O II simpósio sobre espiritualidade na saúde realizado no Rio de Janeiro 2017 trouxe importantes apontamentos acerca da possível relação da religião e a vida no contexto hospitalar, que o cuidado, esse religare através do cuidado pela fé influência sobremaneira na abordagem da espiritualidade nas diferentes religiões, embora ainda exista um grande preconceito sobre o assunto.

A abordagem em pacientes no leito de hospital tem sua importância na forma criteriosa, e desprendida valorizando a cultura e a religião trazida com cada pessoa e ou mostrar de forma habilidosa e livre, a melhor forma em que possa o paciente, pensar espirituosamente nos pontos de apoio importantes para ajudá-lo aliviar-se ou verdadeiramente curar-se. Orientar que a "fé" é a força, a esperança e que na religião seja qual for, ela deve estar presente.

Fé é fé!

A fé religiosa é apenas uma da variância de fé. Neste caso a fé deixaria de ser fé e passa a ser fé religiosa.

O Dr. Roberto Esporcatte, médico cardiologista da FCM/UERJ, gerencia um grupo de suma importância relacionando a espiritualidade e religião ao processo de tratamento de pessoas em processo de hospitalização e cuidados com ênfase na religião, que tem demonstrado contribuições para maiores entendimentos acerca de todo esse aspecto cultural e religioso que cada pessoa pode se encontrar e que envolve as suas dificuldades em encontrar um caminho para Deus.

De acordo com as pesquisas que relacionam objetivos envolvendo o ser humano ao divino demonstram buscar definir Deus, porém defini-lo pode significar o mesmo que negá-lo. Definir Deus pode tirá-lo desse lugar de Deus.

Assim como o amor, Deus é Deus e ponto.

Tudo pode.

A razão tem a sua função no contexto da vida e deve ser lembrada com presteza em toda e qualquer filosofia seja ela de vida ou religiosa, a sabedoria, a lealdade a vida afinal são as maiores parcerias e nos aproximam mais de um sono tranqüilo com o nosso travesseiro.

Concluindo e voltando, a bela frase de Carl G. Jung "que diz sobre a detenção de todas as técnicas, teorias e saberes tem sua importância, a relação entre uma alma e outra alma precisam ser generosas para que se faça a luz, o significado da coisa, o sentimento desprendido dela, tem a ação do cuidado verdadeiramente e o que deve ser preservado e respeitado.

Mas uma vez Jung está certo!

A psicologia exercida nos dias de hoje apresenta ainda pensamentos e atitudes arcaicas apontando para um crescimento, porém algumas fragilidades ainda são muito evidentes entre profissionais desta ceára e o seu objeto de estudo.

Portanto, como desenvolve Esporcatte brilhantemente este trabalho acerca da população, envolvendo suas possíveis religiões e culturas, multiplica-se com urgência a forma de orientação para profissionais de saúde, principalmente médicos e pessoas hospitalizadas.

Para alguns olhos, nem todo joelho no chão pode expressa ali a fé verdadeira. Nem todos que rezam, infelizmente exercem fé verdadeira e por uma lápide do destino se tornam cada vez mais escassas pessoas livres.

A mentira pode ser um ato de auto assédio moral e estigma, e ai o diálogo com seu travesseiro pode ficar prejudicado dando abertura ao sentimento de culpa.

Prisão eminente.

Por esta razão, assim como a medicina, o ser humano, a religião tem a sua função para o crescimento e amadurecimento de cada pessoa viva ou morta.


 
 
 
Roberto Amaral -
Empreendedor, Palestrante e Autor
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